22 de setembro de 2011

Organização da Capital da Cultura assustada com a concorrência...


Em conferência de imprensa destinada a efectuar o balanço da recente Feira Afonsina e a divulgar novas actividades, um dos membros da organização não se coibiu de demonstrar o seu desagrado com a concorrência de Vizela, assim como a sua preocupação com o êxito de futuras iniciativas.


O responsável afirmou que, no seu entender, a série de eventos que ocorreram em Vizela no passado fim-de-semana não foi obra do acaso e serviu, não só, para retirar público mas também brilho à Feira Afonsina que nesses 3 dias decorria em Guimarães. Informou que tem conhecimento de que, pelo menos, 4 autocarros de visitantes japoneses esperados em Guimarães se dirigiram para a cidade termal, onde assistiram ao Vizela Hair Concept e aproveitaram para se abastecer de artigos a excelentes preços na Feira dos Stocks. Além de outros que fartos dos sons medievais foram ouvir o roncar dos bólides que disputavam o slalom de Vizela nas ruas do Fórum.
O membro da organização disse ainda que a simultaneidade de tantos espectáculos “para cúmulo, até o Vizela jogou em casa...” aliada ao facto de não existir sequer uma referência à Feira nos órgãos de comunicação vizelenses, “em que até a actuação do Canário no Multiusos foi motivo de realce… para não falar do destaque que deram às corridas de cavalos em Candoso ou ao encontro dos ex-militares em Braga” é, no mínimo, estranha.

Referiu também que nenhuma das iniciativas vinha anunciada na Agenda Cultural da CMV, a qual tinha sido devidamente consultada e, é claro, levada em linha de conta no agendamento da actividade.

“Este golpe obriga-nos a rever toda a programação que tínhamos idealizado. Pensávamos, no próximo mês de Novembro, recriar o terramoto na esventrada praça do Toural mas acabámos por desistir. É que, em Vizela, se eles se lembrassem de nos roubar a ideia, tinham muito melhores condições- basta passar e ver os terrenos das antigas fábricas da Caravela e das Sedas…“ . 
“Esperamos, é que, para o ano, a CMV não se lembre de montar o palco na praça e organizar espectáculos semanais com os irmãos Peixoto. Seria a ruína da Capital da Cultura…”, desabafou.

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