6 de setembro de 2010

Criação de camelos em Vizela

Dada a falta de licitadores para a compra da areia retirada do rio, Xavier de Freitas propôs à CMV uma solução verdadeiramente brilhante e revolucionária. Nem mais nem menos que a construção de um deserto destinado à criação de camelos.

O empresário e afamado tocador de concertina, confessa que teve esta ideia ao assistir a um programa da National Geografic que tratava do risco de desertificação dos países do sul da Europa devido ao aquecimento global. E, como confessou mais tarde, passou a noite acordado com suores frios, cheio de pena das pobres espécies nativas que irão desaparecer. E de como, nessas funestas circunstâncias, se fará o transporte das mercadorias, nomeadamente dos materiais de construção.

Então pensou, “como o Miguel Oliveira tem um cavalo a pastar no seu terreno e a TMO não pára de prosperar, eu também posso criar camelos e, se calhar, ainda recebo algum subsídio da Comunidade Europeia. Também os deve haver para esse fim…”

O Pelouro do Ambiente da CMV encontra-se neste momento a estudar a proposta mas, como nos revelou o engenheiro encarregado do assunto, “à partida não encontramos qualquer objecção. Está na moda a construção de oceanários, fluviários e outros… Nós, pelo menos, inovávamos ao criar o primeiro deserto artificial. Ou Terrário Desértico, que é a definição correcta.”

Falta saber o que dirá a Oposição.

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