9 de maio de 2011

Condutores vizelenses queixam-se de tonturas

Os automobilistas de Vizela começam a sofrer os efeitos de uma nova doença que afecta os seus pares de várias cidades do país. 

O efeito giratório, como é descrito por vários especialistas, traduz-se numa postura corporal levemente desalinhada para o lado esquerdo, provocada pela reacção à força centrifuga exercida pela condução em rotundas. Além deste sintoma, o mais visível, também ocorrem episódios frequentes de tonturas, que nos primeiros casos se julgava tratar-se de quedas de tensão, mas que após um aturado estudo efectuado na cidade de Viseu, se veio a provar ter a mesma causa.

O “síndrome de Viseu”, como foi baptizado, só tem uma cura aconselhada pelos médicos. Estes recomendam, uma ou duas vezes por semana, uma viagem de, no mínimo, 300 km em estradas livres desses obstáculos. Se possível em auto-estrada. O que com o aumento das portagens e do preço dos combustíveis se torna incomportável para a maioria dos automobilistas.

Além dos riscos para a saúde, a proliferação de rotundas também tem efeitos no desgaste assimétrico dos pneus da viatura. Segundo o mecânico de uma oficina que optou por permanecer no anonimato, rompe mais depressa a parte de fora do pneu do lado direito. Mas isto é de somenos importância numa terra em que os condutores já se habituaram aos buracos e aos desníveis no pavimento das ruas.

Felizmente, o número, e a gravidade dos casos surgidos em Vizela, ainda não atingiu a expressão da de outros pontos do país, como em S. João da Madeira ou Viseu, em que os condutores se têm que defrontar com dezena e às vezes centenas de rotundas em percursos de poucos quilómetros.

Mas olhando à intenção da CMV de transformar, a breve trecho, cada cruzamento numa intersecção giratóriateme-se que a saúde e o estado dos pneus dos automóveis dos automobilistas vizelenses se venham a deteriorar rapidamente

Sem comentários:

Enviar um comentário