16 de maio de 2011

Discurso de Sócrates teve efeitos laxativos

A passagem de Sócrates por Vizela, mesmo curta, ficará bem marcada na memória de alguns vizelenses. E não estou referir-me ao banho de multidão que recebeu o engenheiro.

O que consta, é que o discurso que o candidato do PS proferiu teve efeitos laxantes em várias dezenas de espectadores. Ainda que não se saiba o número exacto, já que houve pessoas que preferiram manter o pudor e o anonimato, estima-se em 38 infectados, entre os quais 6 senhoras que sofrem de obstipação crónica.

Apesar de nenhum meio de comunicação ter referido o assunto, ou qualquer repórter ter captado o momento, fosse porque as câmaras estavam focadas no candidato e nas dezenas de bandeiras que compunham as primeiras filas, fosse por qualquer outro motivo, garantiram-me que a determinada altura da intervenção do ex-primeiro-ministro houve uma debandada de pessoas que procuravam refúgio e satisfação das necessidades nos WC mais próximos.

Este fluxo anormal foi-me, mais tarde, confirmado pela funcionária de uma pastelaria da zona que afirmou não se lembrar de ver tanta gente aflita. Outra fonte afiançou-me que até o senhor Alberto da Travessa se queixou de que já não sentia uma coisa parecida desde que em pequeno ia roubar tangerinas verdes ao quintal do Jerónimo.

Quem não teve mãos a medir foi a farmácia de serviço, de que não vou dizer o nome para não me acusarem de fazer publicidade, que quase esgotou os stocks de Imodium e Lomotil, e teve que pedir um reforço urgente destes medicamentos “não fosse o diabo tecê-las”.

Conta quem viu que fez pena ver 3 elementos socialistas abandonarem a caravana, despedindo-se dos camaradas que prosseguiam, rumo a Cabeceiras onde teria lugar o almoço “e como é o Barreto a organizar deve ser coisa de arromba!”. Os três infelizes, afectados pelo estranho mal, recolheram a suas casas e, ainda por cima, passaram o resto do dia frente à tv, a chá e a caldo de arroz.

Quem rejubilou com o caso foram as oposições que usaram e abusaram do tema e o usaram como chacota nas conversas durante a tarde e noite de domingo. Contaram-me que o membro de um desses partidos, embora não ateste que o houvesse dito com todas as letras, aproveitou para acusar Sócrates de, mais uma vez, pôr os portugueses na merda.

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