24 de maio de 2011

Sondagens, para que vos quero? 2

Eu não tenho dado realce aos resultados das sondagens que tenho levado a cabo neste espaço. Embora agradeça reconhecidamente a todos os que se dignaram perder tempo a clicar nas bolinhas, acabo por considerar que estas, como as outras (ditas sérias), valem o que valem e apenas aproveitam a quem as vê como alavanca para os seus planos ou reforço para as suas convicções. Mas se ao menos servirem para nos divertir… 

E, posto isto, vamos à análise.

A primeira revelou, embora à tangente, que o termo fifão significa fala-barato, linguarudo, e que, portanto, o excelentíssimo porta-voz municipal do partido socialista teve toda a razão em mostrar-se ofendido, assim como a ideia do digníssimo presidente da AMV de permitir ao referido deputado que se pronunciasse para lavar a honra não era de todo descabida. Mas há quem diga que nem 100 discursos misturados com 5 litros de hipoclorito de sódio lhe chegariam para se lavar do que consta por aí a seu respeito.

A sondagem seguinte alvitrou que a CMV irá inaugurar de seguida a rotunda da TMO. Parecer a que eu, apesar de humildemente declarar que acato a vontade popular livremente expressa, me apresto a contestar alegando ter imensas dúvidas. Haverá outras rotundas, mais centrais, que darão certamente muito mais, digamos…, enquadramento paisagístico.

O terceiro inquérito demonstrou, sem margem para qualquer dúvida, que quem se vai tramar com o resultado das próximas eleições é o bom povo português. O que, e ainda de acordo com o enunciado proposto, é muito bem feito, que é para ver se deixa de ser submisso e crédulo. 

Quanto à próxima já está a rolar e, como podem ver, também tem as eleições por tema. 

E agora, toca a votar. Juro que se esta não tiver, pelo menos, dez votos, desisto das sondagens. O que era um alívio para muita gente.

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